quinta-feira, agosto 30, 2007

Celebração à anormalidade

Acabei de conhecer um novo conceito, NORMOSE, pelo qual me interessei muito. Este conceito foi inventado pelo yogue Hermógenes, de 86 anos. NORMOSE é a doença de ser normal, que contagiou a maior parte dos habitantes do mndo todo. Poucos são aqueles que, como Hermógenes, têm a coragem de agradecer por não ser normal e ter horror em pensar em sê-lo.
Vivemos num mundo onde ser normal é a moda, seguir uma norma, um padrão. Não há uma coisa para a qual não haja um molde socialmente instituído. Amor,estética, vida, para tudo existe uma "receita de bolo"... E o sofrimento, hoje, estresse, depressão, culpas, essas coisas contra-o-bem-estar-do-ser humano acontecem porque as pessoas idealizam um modelo a seguir e não conseguem alcançá-lo.
Eu sou totalmente a favor da liberdade para tudo, de escolha, expressão, do discurso, dos estilos de vida, enfim, confesso que gosto muito de ser anormal. Sou contra qualquer tipo de sofrimento, faço escolhas que não provoquem o meu modo de vida.
É claro que isso é um exercício diário, já que a população mundial moderna ocidental está bem condicionada a viver seguindo padrões e moldes e normas automaticamente. Mas me dou o direito e a liberdade de refletir sobre meu dia-a-dia e como encarei situações e ver se, realmente, agi de um jeito que me agradou. Considero este exercício super importante, analisar as formas, as normas e, depois, deformar o que não gostar, criar a minha própria norma, conhecer o que me agrada mais e o que não.
Ser mais eu mesma, assumir quem eu sou sem seguir nenhum padrão ou molde social, ser anormal da sociedade e me dar a liberdade de refletir e me transformar sempre, se preciso.

Observadora de mim

Não canso de estudar, buscar, aprender, todo dia, cada vez mais, sobre mim. das coisas que gosto e do que não gosto. De como comporto-me em cada fase do ciclo menstrual. Os meus bons e os maus humores, MEUS, que tenho e com os quais convivo sempre, assumindo-os e, mais do que isso, apropriando-me deles e vivendo-os na sua intensidade. Hoje não tenho mais vergonha, nem me poupo de estar chata, irritadiça, afinal de contas, eu tenho esse direito.
Acho lindo estar nessa fase da vida e me permitir viver assim intenramente, finalmente. Talvez, para os outros, seja fácil alcançar ume plenitude do ser, mas não para mim. Orgulho-me de estar experimentando tanto agora, descobrindo cada parte do meu corpo e deixando ele falar por si só, conversar comigo. A minha vontade tem asas e meus vôos estão totalmente ligados a ela. O vento que sopra da minha vontade é em direção ao meu bem-estar, ao meu prazer.
Creio que esse exercício não tem prazo de validade, mas vale muito a pena e é muito gostoso para quem vive.

segunda-feira, agosto 13, 2007

Cena armada

Nem todo os amores são feitos de flores. Mas as dores que causam ofurores desabrocham em louca paixão.
Ah... as flores sim, exalam amores, são amáveis e cheiram bem até o fim.
Talvez isso explique porque os amados amores dão flores com louvores aos seus respectivos amores amados.
Ih... os perfumes são essências de flores e amores guardados num pote em formato líquido. Este perfuma e enche os perfumados de um líquido amado, e saem por aí exalando suas paixões.
Amores perfumados, flores num pote, perfumes amados. Assim o mundo cresce.

sexta-feira, agosto 10, 2007

Ausência



Tudo disso
Nada daquilo
Não importa

terça-feira, agosto 07, 2007

Sonho

Perdida em devaneios
Enxergo-me
Nuvens passam

Revisitando o blog da verdade

É verdade
Não tenho uma boa voz
Mas canto
Não sou nenhum primor de ritmo
Mas danço
Sou vários ritmos e ritos ao mesmo tempo
Bailo sem dos pés tirar o chão
Levito e vôo pelo mundo de um só lugar
Sou sons, músicas, sonidos que conversam
Numa eterna discussão de entendimentos
Artista que compõe e canta ou toca
Nada mais deve do que fazer o bem
À alma viva e pulsante