sábado, novembro 26, 2011
Imposto de todos, benefícios para poucos e investimentos em quase nada
terça-feira, outubro 04, 2011
Poema de sete faces
desses que vivem na sombra
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.
As casas espiam os homens
que correm atrás de mulheres.
A tarde talvez fosse azul,
não houvesse tantos desejos.
O bonde passa cheio de pernas:
pernas brancas pretas amarelas.
Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração.
Porém meus olhos
não perguntam nada.
O homem atrás do bigode
é sério, simples e forte.
Quase não conversa.
Tem poucos, raros amigos
o homem atrás dos óculos e do -bigode,
Meu Deus, por que me abandonaste
se sabias que eu não era Deus
se sabias que eu era fraco.
Mundo mundo vasto mundo,
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.
Eu não devia te dizer
mas essa lua
mas esse conhaque
botam a gente comovido como o diabo.
domingo, julho 31, 2011
Senhores da informação e a desinformação atual
Infelizmente, lidamos com uma mídia mundial muito tendenciosa, com a qual deve-se tomar muito cuidado com o que se lê, de onde se lê e quem deu determinada informação. Muito mais taenção devemos ter com as falosas entrelinhas no que se lê. Sim, as informações, hoje, vêm com uma capa sob a qual existem muitas outras informações de interesses velados. Difícil?? Muito difícil poder ler com tranquilidade e achar que se está informado através de apenas um meio de comunicação. Mas, com um pouco de bom senso e memória (mesmo a do brasileiro sendo curta), dá para ter discernimento.
Vamos aos exemplos! A ONU fala da fome na Somália como sendo um reflexo da seca DESTE ANO, provocada pelas mudanças climáticas. - Ora, meus caros, tenho 28 anos e, desde que me entendo por gente, a Somália é um país famoso pela degradação e pela fome que mata milhões por ano...
E os EUA que estão em crise econômica e continuam mandando e mantendo milhões de tropas aos países árabes para manter uma "paz" no país e promover a "abertura política" dos mesmos, através da violenta dominação cultural do "Tio Sam" que já fez milhares de vítimas. Engraçado que todos os países em que os EUA entram são riquíssimos em petróleo... Será essa uma busca por manter o petróleo sob a "paz americana"? Por que os EUA não vão gastar o dinheiro dado pela sua nação levando comida e água e saúde aos países pobres da África?
Até agora não vi a grande mída falar dessa guerra pelo petróleo firmada pelos EUA há anos no Iraque. E também não vi notícias falando sobre a degradação de países da África pelos continentes ricos e ligando esse fato à pobreza e à fome que existe nesses países hoje. Também não vi escrito ainda um histórico científico do planeta Terra com suas fases climáticas desde anos, explicando a fase da Terra hoje, a superpopulação, sem dar mais ênfase a midiática mudança climática.
Por que tudo isso não é muito informado pela grande mídia se são informações fundamentais para o entendimento da realidade do mundo hoje? Por que existem senhores da informação se os grandes líderes do ocidente enfatizam a importância da democracia nos países?
Os assaltantes da consciência - texto do blog Conversa Afiada
Bernays entendeu que essa manipulação só é possível mediante os meios de comunicação. Ao abrir a primeira agência de comunicação em Nova Iorque, em 1913 – aos 22 anos – ele tratou de convencer os homens de negócios que o controle do mercado e o prestígio das empresas estavam “nas notícias”, e não nos anúncios. Foi assim que inventou o famoso press release. Coube-lhe também criar “eventos”, que se tornariam notícias. Patrocinou uma parada em Nova Iorque na qual, pela primeira vez, mulheres eram vistas fumando. Contratou dezenas de jovens bonitas, que desfilaram com suas longas piteiras – e abriu o mercado do cigarro para o consumo feminino. Dele também foi a idéia de que, no cinema, o cigarro tivesse, como teve, presença permanente – e criou a “merchandising”. É provável que ele mesmo nunca tenha fumado – morreu aos 103 anos, em 1995.
De Mauro Santayana
Sugerido por Catarina Soares
É para rir? - texto do Blog do Profeta
Pois é, como vimos, parte da ONU vê a grave crise alimentar que assola a população da Somália como sendo um dos nefastos impactos das mudanças climáticas. Confesso que me preocupa a posição de um organismo multilateral que ignora a história de um país e o drama de seu povo, manobrando os fatos e distorcendo a realidade, buscando com isso angariar maior apoio ao tema climático.
Será que essa estratégia retórica é resultado da falta de elementos mais factíveis para provar as mudanças climáticas ou isso seria apenas uma maneira de mudar o foco de uma das questões mais importantes de todos os tempos: a fome de bilhões de pessoas.
Sob nenhuma hipótese é aceitável a postura da ONU, pois essa abordagem retira completamente o foco da questão, já que a fome da Somália - um dos países mais pobres do mundo - é resultado da ação humana, mas não através das emissões de CO2, e sim dos interesses políticos e econômicos que manobram o mercado de alimentos tornando-os muitas vezes artigo de luxo e/ou moeda de troca para a realização de escusos interesses políticos.
Talvez a grande dificuldade em explicar como ainda haja populações que por décadas e décadas convivem com esse grave problema em um mundo que produz alimentos suficientes para atender às necessidades alimentares de toda a população tenha levado a ONU a esse golpe contra a realidade.
Fonte: http://viniciusbrasileiro-blogdoprofeta.blogspot.com/?psinvite=ALRopfUv2Jx716riTqnA6igeytCcxzUIXYbZTC8vp_FURdiOor4dAUVv0JmkBH9wv8dRxKhlL0jxuTZ4UEno8EqkYVRaKi1_PQ
quarta-feira, julho 20, 2011
Bueiros voadores - grande acúmulo de gás em um mesmo espaço?
No entanto, parece que aqui no Rio de Janeiro, os governantes, ao longo das dezenas de anos que se passaram após a instalação dessa rede, se preocuparam mais em colocar o dinheiro no bolso do que investir na cidade. Aí não há Light ou CEG ou GVT que assegurem o bem estar dos bueiros. Aliás, é certo todos os cabos passarem pelo mesmo caminho? Será que essa logística não podia ter sido combinada de uma outra forma?
Há quantos anos esses bueiros foram implantados? Há quanto tempo estão sem manutenção? Sem essas respostas não dá para achar um só culpado quando os culpados são muitos e de empresas com interesses primordiais de lucro e que vão se esquivar de assumir qualquer culpa.
E da nossa cidade, quem cuida?
quarta-feira, maio 11, 2011
Panorama I colhendo opiniões profissionais l A sustentabilidade ainda não é uma questão central das empresas
SUSTENTABILIDADE não é só cuidar do MEIO AMBIENTE....
Qual o verdadeiro perfil do profissional de sustentabilidade
Read more: http://www.sustentabilidadecorporativa.com/2011/03/qual-o-verdadeiro-perfil-do.html#ixzz1M6Q1T7lh
Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives
domingo, maio 08, 2011
A era da desinformação e a sustentabilidade das sacolas plásticas
Faço parte de um grupo de discussão sobre sustentabilidade empresarial, da rede social linked in, e tive acesso a uma discussão sobre a troca das sacolinhas plásticas de nafta, material reciclável, pelas de biopolímero, as que temos hoje. Essa discussão foi suscitada através de uma matéria que saiu na revista Época sobre a utilização das sacolas plásticas e a troca das mesmas por sacolas retornáveis. Na matéria, que segue no link http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI229520-15259,00-MIGUEL+BAHIENSE+O+PLASTICO+E+BOM+PARA+O+AMBIENTE.html, foi entrevistado um representante da indústria do plástico.
Vale a pena ler e ver a posição dele sobre o uso de tais sacolas. Outro ponto interessante é perceber que não foi ouvido nenhum especialista para confirmar os dados científicos usados na matéria, que falam que as sacolas de material oxibiodegradável não são biodegradáveis. Bom, depois que você ler a matéria, dá uma olhada na opinião do especialista Michael em resposta à matéria publicada. Chegue à sua própria conclusão sobre o uso de sacolas no ramo comercial, sejam as plásticas ou as retornáveis. Vale a reflexão sobre o nosso comportamento enquanto consumidor e receptores de informação. Lembrando também que outras questões mercem atenção: "qual o percentual de sacolas à base de nafta efetivamente reciclado? O material poderia servir para novas sacolas, e por quantas vezes? Quais as emissões geradas no ciclo de vida de um e outro material?Essas informações são muito mais importantes do que a reciclabilidade... "
Segue a reposta de Michael abaixo:
"Senhor Editor,
Faço referência à reportagem acima, publicada na recente edição dessa conceituada revista e usando o direito democrático da liberdade de expressão e reiterando o meu respeito pela liberdade de imprensa, me permito tecer os seguintes comentários.
A reportagem aborda os aspectos da atual polêmica estabelecida a respeito das sacolas plásticas de polietileno e das ações que envolvem a discussão sobre a sua utilidade ou não. Não pretendemos nos envolver de forma direta nessa polêmica, pois somos meros coadjuvantes e entendemos que o assunto deve ser liderado pelos representantes da indústria plástica.
Em uma das perguntas feitas ao Sr Miguel Bahiense, a repórter faz uma afirmativa categórica a respeito da tecnologia que representamos que entendemos como pouco cuidadosa, pois não representa o que a ciência dos polímeros já atesta há mais de 40 anos. Como mencionei, a liberdade de expressão é um direito inalienável, mas o direito à informação fundamentada também representa um desses direitos. A afirmação de que "O plástico oxibiodegradável não é biodegradável. Só vira pó.", traz em si um julgamento que mereceria que os representantes da indústria dos aditivos oxibiodegradáveis fossem ouvidos, e que deixa no leitor a impressão de que todos aqueles envolvidos na indústria dos aditivos oxibiodegradáveis não são pessoas honestas pois fazem afirmações inverídicas. Posso lhe garantir, senhor Editor, que eu e meus colegas somos um cidadãos honestos e que temos muito orgulho do que fazemos e da causa que abraçamos. As pessoas que desenvolveram essa tecnologia são cientistas que fundamentaram seus estudos na ciência química dos polímeros e já publicaram extensa bibliografia a respeito, disponível a todos aqueles que realmente são adeptos da verdade.
Até hoje, nenhum daqueles que fizeram afirmações como a que foi feita pela referida repórter apresentaram qualquer evidência que fundamentasse que a tecnologia não atua da forma como propõe. A Norma Técnica Internacional ASTM 6954-04 descreve em detalhes todos os processos de testes dos plásticos oxibiodegradáveis e determina as condições para que estes sejam assim enquadrados, reconhecendo, de forma objetiva, a sua efetividade desde que cumpridos os requisitos técnicos de produção.
A Willow Ridge Plastics Inc, juntamente com outras empresas produtoras da tecnologia, produzem esses materiais há mais de 15 anos, com dedicação total à sua pesquisa e desenvolvimento e com a utilização das normas internacionais consagradas de testes e comprovações mediante equipamentos de última geração. Trata-se de um assunto sério e que gostaríamos que merecesse a atenção e consideração da imprensa séria como a Revista Época.
Cordiais Saudações e nossos respeitos à liberdade de impresa e de expressão."
Condomínios sustentáveis - Planejamento = + eficiência!
http://condominiossustentaveis.wordpress.com/
segunda-feira, abril 11, 2011
Mais uma história de falta de transparência, corrupção, abuso do poder e autoritarismo na política... TRISTEZA PURA
Quem é Marco, o estagiário demitido pelo presidente do STJ
terça-feira, março 29, 2011
E a sustentabilidade cai no buraco negro da máfia política carioca...
Ao final, Raquel Rolnik traçou um paralelo entre o que estaria ocorrendo na Área Portuária do Rio de Janeiro com aquilo que estaria ocorrendo nas áreas no entorno da Sala São Paulo, na capital paulista. Lá, como aqui, a área é tratada como um vazio populacional e um vazio de história e cultura, adotando-se algo que se poderia comparar à solução final: o arrasamento dessas áreas para um recomeço em bases palatáveis ao mercado. Assim, a oposição democrática a tais atos no Rio e São Paulo estariam frente à responsabilidade de barrar um modelo perverso, que se pretende que seja posteriormente espalhado por outras cidades brasileiras.
Socialmente injusto, economicamente inviável (contando a real possibilidade do governo realizar o projeto sem tirar do dinheiro do povo) e ambientalmente incorreto ( o Porto vai ser construído numa área de mangue, sem respeitar a vegetação nativa...), o projeto parece que tem um timão para fazê-lo saur do papel. Que tal reivindicarmos que o dinheiro do povo seja usado em nosso benefício e não sirva de margem para as "cagadas" governamentais?
Afinal, o Porto é Maravilha para Quem?
Informações do site: http://portomaravilhaparaquem.wordpress.com/2011/03/18/encontro-com-raquel-rolnik-no-iab-rj/
sexta-feira, março 11, 2011
Uma reflexão sobre o desenvolvimento da nossa Cidade Maravilhosa
Mais uma vez, fico me perguntando em que mundo e em que século o Rio de Janeiro está. Tenho impressão que por aqui a coisa continua igual ao século XX, especialmente em relação às grandes obras de “higienização” e enfoque rodoviarista, com as imensas transformações na paisagem: desmontes e aterros, demolições em massa de áreas históricas – que chegou ao ápice com o desaparecimento do Palácio Monroe. Tudo para dar lugar a novos prédios horrendos (em sua maioria) e carros, muitos carros. Obras de porte gigantesco, pagas pelo contribuinte que foi perdendo sua cidade, sua identidade, aos poucos sem sentir. Fico pensando o que aconteceria se a Avenida Rio Branco tivesse sido preservada, teríamos um centro histórico de fazer inveja. Mas não, o que temos hoje? Um centro desumano, entupido de ônibus, encoberto por arranhacéus, onde os pedestres se amontoam, e quando chove alaga.
A minha percepção é que estamos repetindo a história. Apenas uma parte do elevado da perimetral vai abaixo para simbolizar a renovação da cidade, construir um marco para esse momento histórico. Será que é a melhor escolha? É isso mesmo que a cidade precisa? Um túnel pra esconder os carros a um custo imenso? Vias expressas para carros e ônibus sendo construídas sobre áreas alagáveis, onde ainda existem ecossistemas nativos insubstituíveis? Esses investimentos não poderiam ser empregados em transporte de massa, educação, saúde, conservação de áreas ecológicas de importância vital para a sustentabilidade da cidade? E as mudanças climáticas, que impacto causarão? Como a cidade está se adaptando? E o nível do mar? Os novos projetos estão prevendo os cenários possíveis? Onde está sendo investido o nosso dinheiro? E como?
O crescimento econômico a qualquer custo custa caro. No presente e no futuro. Obras espetaculosas se sucedem a uma velocidade impressionante, a administração está mostrando serviço. O Brasil recebeu mais 3,3 milhões de veículos em 2010. Esse é o outro lado da mesma moeda: agora é preciso dar espaço para que tentem circular. A transferência da responsabilidade da mobilidade coletiva para o indivíduo repete o modelo da segurança. Uma vez que o poder público se exime de dar soluções de continuidade para o coletivo, cada um se vira como pode. Quem pode, assim que pode compra um carro para resolver o seu problema e cai em outro: fica engarrafado. Os custos são incalculáveis. Não só as emissões de gases estufa, mas as perdas de produtividade, o aumento do nível de estresse, de ruídos, de perda de qualidade de vida e saúde, do aumento da obesidade. Quase metade dos brasileiros está obesa, não apenas porque comem o que não lhes faz bem, mas porque ficam sentados cada vez mais. Isso tudo custa, e muito!
Existem outras soluções, e muita gente sabe disso. Mas por que será que esse é o rumo que a cidade está tomando? Os moradores da cidade no futuro irão lamentar as perdas de hoje e nada poderão fazer para reverter o que está sendo feito nesse exato momento? Como hoje nada podemos fazer para restabelecer os locais históricos e os edifícios demolidos, as áreas que poderiam acomodar as águas em dias de chuvas fortes, os nossos rios canalizados e poluídos e as florestas desmatadas nos séculos anteriores.
São tantas as oportunidades que temos hoje de valorização de nossos ativos sociais, culturais, paisagísticos e ecológicos, para transformação real em uma cidade do século XXI, que dá uma imensa tristeza ver o rumo que está sendo adotado pelos nossos tomadores de decisões. É hora de reflexão profunda sobre que Rio de Janeiro nós queremos, para que nossos descendentes não tenham do que se lamentar no futuro.
Fonte: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/11.127/3769
quinta-feira, março 10, 2011
Faça acontecer a cultura - Viva a colaboração!!
Por isso me surpreendi ao saber de 2 iniciativas de gestão de projetos culturais/ criativos que têm como premissa a colaboração financeira de qualquer interessado para que o projeto se realize, via web. Uma forma feliz e participativa de investimento que merece atenção e fomento!!
Produrama e Catarse têm tudo para serem incríveis e fazerem acontecer muita coisa boa. Uma catarse cultural produrama criatividade pelas mentes brilhantes da cidade,
do país e do mundo. Vale a pena conferir!
http://www.produrama.com.br/
http://catarse.me/
Saúde, globalização, tecnologia e sustentabilidade
O caminho do mundo e o papel que alguns países tiveram que ter de correr atrás de um melhor desenvolvimento tornou possível que pessoas dos diversos continentes tenham uma qualidade de vida semelhante. Conta-se aí o grande papel da globalização e da tecologia na disseminação de boas práticas, permitindo a troca de experiências entre países mesmo longínquos.
Um passo importante para a configuração do mundo hoje, do desenvolvimento sustentável no mundo e para a formação dos "BRIC Countries". Vale a pena ver!
O desenvolvimento sustentável nas questões governamentais: muita teoria e... onde está a prática?
Essa conscientização é o caminho para que tenhamos, também aqui no Brasil, uma população que entenda o que é sustentabilidade de verdade, na sua forma mais simples e verdadeira (tentei colocar a ideia em um post anterior - Sustentabilidade: o que é isso), que saiba cobrar das autoridades governamentais políticas que tenham o cidadão como principal interessado e que respeitem nossos direitos a uma excelente qualidade de vida. E a comunicação pode ser uma grande ferramenta de transformação nesse sentido.
Hoje, na Inglaterra, corre uma grande discussão sobre os novos rumos do Comitê de Desenvolvimente Sustentável que vai deixar de ganhar recursos do governo ainda esse ano. Não tendo como se bancar, o Comitê está buscando uma nova forma de se manter, mas conta com o apoio total dos cidadãos comuns, pois este é formado pela sociedade civil. Uma população que se preocupa em discutir e disseminar a sustentabilidade nacionalmente e incluir, de forma enfática, as ações de sustentabilidade nas políticas do país.
Parece que o novo primeiro ministro inglês tem uma opinião diferente sobre a inclusão da sustentabilidade nas metas do governo. Apesar de ter sido feito um documento de inserção das premissas sustentáveis no governo inglês (http://sd.defra.gov.uk/gov/vision/), membros do Comitê de Desenvolvimento Sustentável acham que não há uma preocupação em envolver os cidadãos comuns na questão da sustentabilidade. Isso está sendo combatido também pela Futerra, a agência de comunicação inglese totalmente voltada para a disseminação da sustentabilidade pelo mundo, http://www.futerra.co.uk/news/442, além dos cidadãos comuns que estão fazendo parte dessa discussão. A proposta de agência é criar um imposto de contribuição para a sustentabilidade, onde todos tenham que pagar e estejam envolvidos na questão. (http://www.bbc.co.uk/news/science-environment-12620647)
Agora, pense como seria legal se os brasileiros também tivessem essa força de colocar em discussão questões estruturais com o governo. Acho que temos alguns representantes brasileiros que fazem essa pressão, como é o caso da ONG Inverde es seus membros - http://inverde.wordpress.com/. Mas que força temos, se optamos por não nos corrompermos? O que será discutido no Rio+20 que vai acontecer aqui no Rio de Janeiro no próximo ano? Deveríamos ter uma população mais engajada nas questões de desenvolvimento sustentável após 20 anos da Eco-92, né?
sexta-feira, fevereiro 25, 2011
Sustentabilidade - uma irradiação simpática de valores do bem viver
No início da semana, li sobre o novo posicionamento da Vivo - O amor nos conecta. A conexão nos transforma. - O slogan pode soar meio piegas, mas a verdade é que a conexão entre as pessoas, o fazer juntos, transforma realidades. E o que move a vontade de transformar e amor ou paixão que cada pessoa tem por uma determinada atividade. Penso que o amor, no seu sentido mais puro e racional, é o que conduz a ação humana, detona desejos que movem nossas ações. Dessa forma, é verdade que um amor comum pode conectar várias pessoas que podem realizar algo diferente.
Não é só conceitual esse amor pela conectividade não. Através desse novo slogan a Vivo traz os resultados de algumas de suas ações sociais que levam conectividade para pessoas que vivem em lugarejos distantes dos centros urbanos ou com pouco alcance de sinal para a telecomunicação. Claro que a organização busca vender mais e, levando tecnologia que beneficie comunidades, aumenta a sua abrangência, trazendo para perto um potencial consumidor. A notícia está no link a seguir: http://www.mmonline.com.br/noticias.mm?url=Vivo_estreia_campanha_institucional&id_noticia=148353
É possível ser capitalista, vizar o lucro e ter boas ações de sustentabilidade. Essa ideia está sendo incorporada por cada vez mais organizações aqui no Brasil. Outro grande exemplo, talvez pioneiro, é a Natura. A organização ampliou sua liderança na venda de cosméticos e ainda teve um cresimento de 21,1% no seu lucro anual. Lucrando e, cada vez mais, investindo em sustentabilidade.
Apesar de não estar na lista de sustentabilidade da Dowjones, mas estar no Índice da Bovespa de sustentabilidade, a Natura foi a primeira do Brasil a implementar, em 2001, o relatório de sustentabilidade GRI. A notícia é que, como teve seu rendimento aumentado, a organização também vai aumentar seu investimento nas comunidades do entorno de seu empreendimento. Dá orgulho de receber essa informação. A matéria toda está no link a seguir:
http://www.mmonline.com.br/noticias.mm?url=Natura_divulga_bons_resultados&id_noticia=148509
Termino a semana com esperança maior de que a consciência da importância de um mundo melhor e mais digno de viver está crescendo entre os brasileiros. Como se desse para ver o sol começando a brilhar, irradiando os valores da sustentabilidade para dentro das organizações e das pessoas... Me lembrei da música "My girl", como se a garota fosse a própria sustentabilidade.
Bom fim de semana!
domingo, fevereiro 20, 2011
A participação colaborativa na sustentabilidade
Tá certo que fazer esse novo sistema ser apreendido por todos e encorporado ainda vai levar um tempo. Muito mais quando se fala em Brasil, com uma população formada para ser passiva e assistir e aceitar a todas as resoluções importantes, sem, de fato, participar. Mas estamos caminhando bem no sentido de participar e fazer juntos. Nosso país é, hoje, um dos países mais a frente quando se fala de reportar a sustentabilidade corporativa. Como mostra a pesquisa Road to Credibility 2010, realizada pela Sustainability (www.sustainability.com) e pela FBDS (www.fbds.org.br), a quantidade de empresas relatoras no Brasil, cresceu mais que o dobro. Uhuuuuuuu!!!! Agora temos que melhorar a qualidade desses relatórios, como mostram os resultados no filme do link abaixo.
http://www.sustainability.com/library/road-to-credibility-2010
Esse fato merece ser comemorado e segue na linha da nova ISO 26000 de responsabilidade social, que foi lançada no último dia 8 de dezembro aqui no Brasil. Fomos, jutamente com a Suécia, líderes desse processo, por meio de Instituto Ethos. O objetivo desta nova norma é fazer com que as organizações de todos os portes estejam integradas nos processos e diretrizes de responsabilidade social, incluindo os temas de governança organizacional, meio ambiente, direitos humanos, práticas trabalhistas, práticas leais de operação, relacionamento com consumidores e envolvimento de comunidades. É um desfio que, apesar de já ter sido oficializado, está sendo estudado na prática para que sejam relacionadas diretrizes para a aplicação da ISO 26000 nas diveersas organizações. (http://www1.ethos.org.br/EthosWeb/pt/4877/servicos_do_portal/noticias/itens/e_lancada_no_brasil_a_norma_iso_26000.aspx)
Logo as organizações seguirão essa norma, que não pretende uma certificação, para tornar mais verdadeiro o processo multistakeholder e aproximar, cada vez mais, a estratégia da organização com seus cases práticos. É nessa levada que o Santander sai na frente com seu slogan "Vamos fazer juntos?" e organizações como Vivo e Starbucks têm vantagem quando criam canais de relacionamento específicos com clientes baseados na troca de ideias e sugestões para o negócio.
Enfim é tempo de pensar coletivamente...
quinta-feira, fevereiro 17, 2011
Cidades Inteligentes - Realidade que queremos
Ver o urbanismo inteligente sendo abordado, de forma grandiosa, numa feira internacional é, para mim uma vitória. Espero que algum representante do governo brasileiro vá a essa feira e traga bons exemplos de produção e consumo de energia, de construção, de mobilidade etc a serem colocados em prática por aqui. Mais informações sobre a HANNOVER MESSE estão no link a seguir: http://www.hannovermesse.de/en/about-the-trade-show/topics-trends/special-events-of-hannover-messe
Espero mesmo que algum representante nosso vá a esse evento já que saiu uma notícia que vai acontecer o PAC da Mobilidade para 24 cidades brasileiras ( http://oglobo.globo.com/rio/transito/mat/2011/02/16/pac-da-mobilidade-incluira-quatro-cidades-fluminenses-923818570.asp). Os projetos devem ser apresentados pelos respectivos prefeitos das cidades contepladas até junho. Essa é uma notícia muito boa para nós brasileiros, no entanto, em se tratando de Brasil, podemos ter aquela pulguinha atrás da orelha sobre quem vai levar um dinheiro com isso, ou quando veremos esses projetos na prática...
Mas, enquanto isso, vamos pensando e imaginando uma cidade muito melhor de se viver, com transporte digno, confortável e confiável. Essa é a cidade que nós merecemos!!! Apesar de estarmos um pouco longe dessa realidade, pelo menos aqui no Rio de Janeiro, não devemos dexistir de alcançar a realidade que queremos de fato. Vamo que vamo tentar chegar lá!!!
quarta-feira, fevereiro 09, 2011
Criatividade - Rumo certo à sustentabilidade
No últio domingo tive na Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro, prestigiando a inauguração da ONG Espaço Atitude Social, do Senhor Antônio Tibúrcio e da Senhora Sandra. Pessoas com muita criatividade e vontade de fazer coisas para transformar a vida das pessoas que moram no Complexo da Penha. Depois de muito correr atrás, durante anos, conseguiram oficializar a ONG e torcem para que consigam investimentos para realizar muitos projetos de Atitude Social.
Nessa visita, fizemos um tour pelo morro e eu pude perceber como o pessoal que não dispõe de muitos recursos abusa da criatividade para realizar coisas. Passei em frente a uma cerca de arame farpado que estava fazendo o papel de um varal de roupas para a casa em frente. Isso não é utilizar-se bem do potencial criativo?
Não só há exemplos de criatividade em lugares com pessoas desprovidas de recursos, mas é possível perceber no mundo todo. Posso fazer um post imenso onde citaria vários exemplos, mas recebi um e-mail de um amigo hoje com um exemplo do Japão. Um senhor que transforma o resíduo plástico em combustível para carros, motos etc. Incrivelmente criativo e com vontade de fazer coisas para transformar o mundo e a história de milhões de pessoas. Vale a pena conferir no vídeo sugerido a mim pelo designer e publicitário Roberto Tostes (http://robertotostes.blogspot.com/).
Obrigada querido!!!
terça-feira, fevereiro 08, 2011
Abra a felicidade?
Com alguns elementos que mostram o posicionamento da marca em relação à sustentabilidade,o filme traz uma grande jovialidade para a marca. O mote "Abra a felicidade" me lembra aquela campanha da Brastemp, do "dia em que um sorriso parou São Paulo".
O conceito de ser feliz é infalível, né? Espero que todos realmente busquem a felicidade dentro de si - sua sustentabilidade - e não, simplesmente, sejam obrigado s a sentí-la.
Abra um sorriso!!
Campanha Abra a felicidade Coca-Cola:
Campanha O dia em que um sorriso transformou São Paulo:
Grandes mudanças - Redes Sociais contribuem para fortelecer as mobilizações reais
terça-feira, fevereiro 01, 2011
SUSTENTABILIDADE - o que é isso?
Todo mundo ouve falar de sustentabilidade em algum lugar ou momento, atualmente. Pois bem, muitos têm sempre uma explicação rebuscada e teórica para dar sobre a palavra. Mas, na minha opinião, esses conceitos teóricos e elegantes não funcionam muito quando se quer disseminar uma nova cultura de vida PARA TODOS, que é a SUSTENTABILIDADE. Mas como, aqui no Brasil, disseminar um termo de escrita tão grande, com uma explicação bastante extensa, para uma pouplação onde a maioria não tem muito estudo?
Por isso, gostaria, aqui, de tentar explicar, de uma forma bem simples, o que, para mim, quer dizer este grande conceito, uma filosofia de vida.
SUSTENTABILIDADE = QUALIDADE DE VIDA NO CURTO, MEDIO E LONGO PRAZO
De forma macro, acho que esse é um bom começo para se entender do que se trata sustentabilidade, e uma forma atraente de introdução ao tema. Assim todas as pessoas, independente do nível de escolaridade e cultura de vida, iriam entender. Uma qualidade de vida que engloba todos os aspectos: social, ambiental e econômico, uma vez que estes estão inter-relacionados e o desempenho de um sempre vai afetar o desempenho do outro.
Qualquer processo sustentável deve ter como premissa o respeito e preservação ambiental, respeito à diversidade social e aos direitos humanos, e a execução de uma economia justa, gerando trabalho e renda a todos. Tendo essas ideias sempre em mente, é muito improvável que a vida humana faça acabarem os recursos naturais, que fazem parte da nossa vida, e dos quais fazemos parte também, ou que haja uma grande diferença social.
Daí, uma grarantia de vida longa à nossa espécie, sem desrespeitar as leis de Darwin claro.
Fácil de entender, né?
Redes sociais e sustentabilidade - um caminho a ser desvendado
Ontem participei de um fórum online (http://www.futerra.co.uk/news/431) sobre redes sociais e sustentabilidade realizado pelo jornal The Guardian em parceria com a organização inglesa Futerra, especializada em planeja, criar e executar comunicação sustentável (http://www.futerra.co.uk/).
Pude perceber, ao longo do debate, que muitas empresas estão investindo em redes sociais como uma ótima forma de engajamento com stakeholders, estimulando a participação destes na construção das estratégias corporativas. Como é o caso da cafeteria Starbucks, por exemplo, com o site/ blog "My Starbucks".
A empresa criou um canal de relacionamento onde o visitante é convidado a colaborar com suas ideias para que o Starbucks invista em melhorias para suas partes interessadas e ofereça melhores produtos, de acordo com as necessidades do seu consumidor. Isso inclui ideias para todas as áreas da empresa, desde oferta de produtos, criação de ambientes até projetos de sustentabilidade/ responsabilidade social. As ideias são votadas no site e as que tiverem maior votação, implementadas. (http://mystarbucksidea.force.com/apex/idealist?lsi=0)
No entanto, ficou evidente para mim como a utilização das redes sociais é uma coisa muito nova entre as organizações. Muitas ainda não sabem como fazer uma comunicação estratégica e eficaz através dessas novas mídias. Essa dificuldade fica ainda maior quando se fala em fazer uma comunicação sustentável, pois muito pouca gente que sabe o que isso quer dizer.
Há uma grande quantidade de empresas utilizando seus canais no you tube ou blogs para trazer os stakeholders para perto de seus projetos sociais. Isso já é um grande avanço no caminho rumo à sustentabilidade (esse nome grande, do qual muitos não sabem o significado, todos querem e poucos sabem como alcançar), pois o engajamento com stakeholders e a participação de todos na construção de estratégias organizacionais é uma das principais premissas de um processo e gestão sustentáveis.
Como exemplo de projetos de engajamento com stakeholders temos o cana Helathcare da Johnson&Johnson - http://www.youtube.com/watch?v=Y4iNLCosw8I&feature=related - o projeto Social Shopping Idea da Levis - http://www.youtube.com/watch?v=Ed5vJeaEuzA - ou o blog com os projetos sociais realizados pela FedEx - http://fedexcares.com/event/firstnight, onde o visitante pode se volutariar para fazer parte das ações e, de uma certa forma, ser também um embaixador da marca.
As redes sociais estão sendo usadas internamente para trazer os stakeholders para perto dos valores da marca da organização e criar, cada vez mais, embaixadores da marca. Através das redes sociais, o stakeholder engajado vai querer continuar seu relacionamento com a marca mesmo após deixar o ambiente de trabalho e contribuir para agregar ainda mais valor a ela, porque se sente parte da construção deste valor.
Senti falta, apenas, entre tudo o que vi nesse debate, da discussão sobre uma comunicação mais forte no sentido de as organizações realmente colocarem a responsabilidade de criar um mundo com mais qualidade de vida na mão dos stakeholders, através das redes sociais. Mas sei que este caminho está só no início. Valorizo muito as ações de responsabilidade social empresarial e acho fundamental o engajamento com as partes interessadas para que possamos dar o próximo passo, comunicar a sustentabilidade, fazer uma comunicação de educação para um mundo melhor, mais sustentável.
Quem quiser acompanhar as discussões sobre comunicação e sustentabilidade, segue o blog da Lucy Warin, consultora da Futerra. - http://www.futerra.co.uk/blog/lucy-warin
Uma nova forma de energia é possível, basta querer conhecer
O Segundo dia de Seminário Cidades Verdes falou sobre Mudanças Climáticas e utilização de energia alternativa. É impressionante como não temos a menor ideia de quão mais benéfico e, a longo prazo, barato é utilizarmos a energia solar como fonte primária de energia. Segundo o palestrante Felipe Café, a não utilização da energia solar é uma decisão estritamente política. Estranho pensar que os governantes preferem construir hidrelétricas e devastar regiões em vez de utilizar uma fonte de energia natural, simples e capaz de suprir toda a demanda de consumo de energia mundial atual.
Estranho para a maioria das pessoas que fazem a reflexão de um sistema de cidade sustentável, que consuma a energia e, ao mesmo tempo, devolva o montante utilizado para o ambiente. Mas tem muita gente que ganha um dinheiro por trás desse mundo de investimento em tecnologias destrutivas que não pode ficar de fora, né?
AH, MEU BRASIL!!!!??
Enfim, uma ECONOMIA SOLAR GLOBAL é possível. Basta os governantes tomarem ciência de que é preciso começar a investir em tecnologia específia para a captação da energia solar. Isso é possível através da renovação da energia solar, com o tão falado Retrofit ( o Retrofit é o investimento em tecnologias novas na construção. Para saber mais, visite o site http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=22&Cod=60) nas construções, ou através de construções já projetadas com tecnologia solar, com painéis fotovoltaicos e uma estrutura que aproveite a energia captada.
O Brasil hoje ocupa o 55ø lugar entre os países que fazem o uso da energia solar. E ainda utilizamos mais energia a gás nos eventos que realizamos do que a produzida por meio de placas solares. Ou seja, é necessária a criação de uma nova forma de percepção da produção de energia para que essas práticas mais simples de vivência no mundo, e menos destrutivas, sejam valorizadas em detrimento de outros caminhos mais longos…
Se faz premente a ruptura com o modelo econômico atual! A redução do caminho da produção energética depende de vontade política. Pois hoje o que vemos no país são pouquíssimas empresas investindo no desenvolvimento desta nova tecnologia e nenhuma vontade ou insentivo político à inovação. E mesmo essas poucas empresas têm poucos projetos nessa área e projetos ainda em fase de experimentação.
Não há cidade verde sem energia solar. Temos que precionar os governantes e as empresas para que invistam na energia solar e que os próximos eventos a serem cediados no nosso país sejam abastecido pela energia captada do sol. Vamos exigir mais ação e rapidez dos nossos governos e transformar essas medidas inovadoras e simples em lei.
O que vocês acham?