domingo, julho 31, 2011

Senhores da informação e a desinformação atual

A reflexão sobre a informação que nos é oferecida, sua fonte e qualidade, faz parte da minha realidade há algum tempo. Os interesses políticos que permeiam toda a estratégia da informação provocam a desinformação da mior parte da população. E os apelos são grandes para que se acredite em uma ou outra informação que, por vezes, pode não ser coeente com a realidade dos fatos. Mas a gente sabe que, quando não se presencia um fato, é muito difícil poder julgar se o que falam que aconteceu é verdade ou não.

Infelizmente, lidamos com uma mídia mundial muito tendenciosa, com a qual deve-se tomar muito cuidado com o que se lê, de onde se lê e quem deu determinada informação. Muito mais taenção devemos ter com as falosas entrelinhas no que se lê. Sim, as informações, hoje, vêm com uma capa sob a qual existem muitas outras informações de interesses velados. Difícil?? Muito difícil poder ler com tranquilidade e achar que se está informado através de apenas um meio de comunicação. Mas, com um pouco de bom senso e memória (mesmo a do brasileiro sendo curta), dá para ter discernimento.

Vamos aos exemplos! A ONU fala da fome na Somália como sendo um reflexo da seca DESTE ANO, provocada pelas mudanças climáticas. - Ora, meus caros, tenho 28 anos e, desde que me entendo por gente, a Somália é um país famoso pela degradação e pela fome que mata milhões por ano...
E os EUA que estão em crise econômica e continuam mandando e mantendo milhões de tropas aos países árabes para manter uma "paz" no país e promover a "abertura política" dos mesmos, através da violenta dominação cultural do "Tio Sam" que já fez milhares de vítimas. Engraçado que todos os países em que os EUA entram são riquíssimos em petróleo... Será essa uma busca por manter o petróleo sob a "paz americana"? Por que os EUA não vão gastar o dinheiro dado pela sua nação levando comida e água e saúde aos países pobres da África?

Até agora não vi a grande mída falar dessa guerra pelo petróleo firmada pelos EUA há anos no Iraque. E também não vi notícias falando sobre a degradação de países da África pelos continentes ricos e ligando esse fato à pobreza e à fome que existe nesses países hoje. Também não vi escrito ainda um histórico científico do planeta Terra com suas fases climáticas desde anos, explicando a fase da Terra hoje, a superpopulação, sem dar mais ênfase a midiática mudança climática.

Por que tudo isso não é muito informado pela grande mídia se são informações fundamentais para o entendimento da realidade do mundo hoje? Por que existem senhores da informação se os grandes líderes do ocidente enfatizam a importância da democracia nos países?

Os assaltantes da consciência - texto do blog Conversa Afiada

Muitos cometemos o engano de  atribuir a Goebbels a idéia da  manipulação das massas pela propaganda política. Antes que o ministro de Hitler cunhasse expressões fortes, como Deutschland, erwacht!, Edward Bernays começava a construir a sua excitante teoria sobre o tema.
Bernays, nascido em Viena, trazia a forte influência de Freud: era seu duplo sobrinho. Sua mãe foi irmã do pai da psicanálise, e seu pai, irmão da mulher do grande cientista. Na realidade, Bernays teve poucas relações pessoais com o tio. Com um ano de idade transferiu-se de Viena para Nova Iorque, acompanhando seus pais judeus. Depois de ter feito um curso de agronomia, dedicou-se muito cedo a uma profissão que inventou, a de Relações Públicas, expressão que considerava mais apropriada do que “propaganda”.  Combinando os estudos do tio sobre a mente e os estudos de Gustave Le Bon e outros, sobre a psicologia das massas, Bernays desenvolveu  sua teoria sobre a necessidade de manipular as massas, na sociedade industrial que florescia nos Estados Unidos e no mundo.  O texto que se segue é ilustrativo de sua conclusão:

“ A consciente e inteligente manipulação dos hábitos e das opiniões das massas é um importante elemento na sociedade democrática. Os que manipulam esse mecanismo oculto da sociedade constituem um governo invisível,  o verdadeiro poder dirigente de nosso país. Nós somos governados, nossas mentes são moldadas, nossos gostos formados, nossas idéias sugeridas amplamente por homens dos quais nunca ouvimos falar. Este é o resultado lógico de como a nossa “sociedade democrática” é organizada. Vasto número de seres humanos deve cooperar, desta maneira acomodada, se eles têm que conviver em sociedade. Em quase todos os atos de nossa vida diária, seja na esfera política ou nos negócios, em nossa conduta social ou em nosso pensamento ético,  somos dominados por um relativamente pequeno número de pessoas. Elas entendem os processos mentais e os modelos das massas. E são essas pessoas que puxam os cordões com os quais controlam a mente pública”.

Bernays entendeu que essa manipulação só é possível mediante os meios de comunicação. Ao abrir a  primeira agência de comunicação em Nova Iorque, em 1913 – aos 22 anos – ele tratou de convencer os homens de negócios que o controle do mercado e o prestígio das empresas estavam “nas notícias”, e não nos anúncios. Foi assim que inventou o famoso press release. Coube-lhe também criar “eventos”, que se tornariam notícias. Patrocinou uma parada em Nova Iorque na qual, pela primeira vez, mulheres eram vistas fumando. Contratou dezenas de jovens bonitas, que desfilaram com suas longas piteiras – e abriu o mercado do cigarro para o consumo feminino. Dele também foi a idéia de que, no cinema, o cigarro tivesse, como teve, presença permanente – e criou a “merchandising”. É provável que ele mesmo nunca tenha fumado – morreu aos 103 anos, em 1995.
A prevalência dos interesses comerciais nos jornais e, em seguida, nos meios eletrônicos, tornou-se comum, depois de Bernays, que se dedicou também à propaganda política. Foi consultor de Woodrow Wilson, na Primeira Guerra Mundial, e de Roosevelt, durante o “New Deal”. É difícil que Goebbels não tivesse conhecido seus trabalhos.
A técnica de manipulação das massas é simples, sobretudo quando se conhecem os mecanismos da mente, os famosos instintos de manada, aos quais também ele e outros teóricos se referem. O “instinto de manada” foi manipulado magistralmente pelos nazistas e, também ali, a serviço do capitalismo. Krupp e  Schacht tiveram tanta importância quanto Hitler. Mas, se sem Hitler poderia ter havido o nazismo, o sistema seria impensável sem Goebbels. E Goebbels, ao que tudo indica, valeu-se de Bernays, Le Bon e outros da mesma época e de idéias similares.
A propósito do “instinto de manada” vale a pena lembrar a definição do fascismo por Ortega y Gasset: um rebanho de ovelhas acovardadas, juntas umas às outras pêlo com pêlo, vigiadas por cães e submissas ao cajado do pastor. Essa manipulação das massas é o mais forte instrumento de dominação dos povos pelas oligarquias financeiras. Ela anestesia as pessoas – mediante a alienação – ao invadir a mente de cada uma delas, com os produtos tóxicos do entretenimento dirigido e  das comunicações deformadas. É o que  ocorre, com a demonização dos imigrantes “extracomunitários” nos países europeus, mas, sobretudo, dos procedentes dos países islâmicos. Acossados  pela crise econômica, nada melhor do que encontrar um “bode expiatório”- como foram os judeus para Hitler, depois da derrota na Primeira Guerra -  e, desesperadamente, organizar nova cruzada para a definitiva conquista da energia que se encontra sob as areias do Oriente Médio. Se essa conquista se fizer, há outras no horizonte, como a dos metais dos Andes e dos imensos recursos amazônicos. Não nos esqueçamos da “missão divina” de que se atribuía Bush para a invasão do Iraque – aprovada com entusiasmo pelo Congresso.
É preciso envenenar a mente dos homens, como envenenada foi a inteligência do assassino de Oslo – e desmoralizar, tanto quanto possível, as instituições do Estado Democrático – sempre a serviço dos donos do dinheiro. Quem conhece os jornais e as emissoras de televisão de Murdoch sabem que não há melhor exemplo de prática das idéias de Bernays e Goebbels do que a sua imensa empresa.
São esses mesmos instrumentos manipuladores que construíram o Partido Republicano americano e hoje incitam seus membros a impedir a taxação dos ricos para resolver o problema do endividamento do país, trazido pelas guerras, e a exigir os cortes nos gastos sociais, como os da saúde e da educação. Essa mesma manipulação produziu Quisling, o traidor norueguês a serviço de Hitler durante a guerra, e agora partejou o matador de Oslo.

De Mauro Santayana

Sugerido por Catarina Soares 

É para rir? - texto do Blog do Profeta

Reportagem do sítio eletrônico BBC News traz reportagem revelando a preocupação da ONU com as mudanças climáticas e suas implicações na manutenção da paz mundial. Interessante ponto de vista. Para ilustrar os potenciais efeitos nocivos de tais mudanças, o texto apresentou os graves impactos da seca que assolou parte da Somália neste ano - essa teria sido a pior seca dos últimos 60 anos - responsável por tornar a Somália um país faminto. Você também ficou surpreso(a)?

Pois é, como vimos, parte da ONU vê a grave crise alimentar que assola a população da Somália como sendo um dos nefastos impactos das mudanças climáticas. Confesso que me preocupa a posição de um organismo multilateral que ignora a história de um país e o drama de seu povo, manobrando os fatos e distorcendo a realidade, buscando com isso angariar maior apoio ao tema climático.

Será que essa estratégia retórica é resultado da falta de elementos mais factíveis para provar as mudanças climáticas ou isso seria apenas uma maneira de mudar o foco de uma das questões mais importantes de todos os tempos: a fome de bilhões de pessoas.

Sob nenhuma hipótese é aceitável a postura da ONU, pois essa abordagem retira completamente o foco da questão, já que a fome da Somália - um dos países mais pobres do mundo - é resultado da ação humana, mas não através das emissões de CO2, e sim dos interesses políticos e econômicos que manobram o mercado de alimentos tornando-os muitas vezes artigo de luxo e/ou moeda de troca para a realização de escusos interesses políticos.

Talvez a grande dificuldade em explicar como ainda haja populações que por décadas e décadas convivem com esse grave problema em um mundo que produz alimentos suficientes para atender às necessidades alimentares de toda a população tenha levado a ONU a esse golpe contra a realidade.

Fonte: http://viniciusbrasileiro-blogdoprofeta.blogspot.com/?psinvite=ALRopfUv2Jx716riTqnA6igeytCcxzUIXYbZTC8vp_FURdiOor4dAUVv0JmkBH9wv8dRxKhlL0jxuTZ4UEno8EqkYVRaKi1_PQ

quarta-feira, julho 20, 2011

Bueiros voadores - grande acúmulo de gás em um mesmo espaço?

Pois é, minha gente, estamos acompanhando aí vários episódios de explosões de bueiros nas ruas e querendo achar culpados. Brasileiros que somos, não nos preocupamos em pensar a longo prazo. Pois quando é feita uma rede de bueiros (não sei como se chama tecnicamente), deve-se levar em consideração todo o plano de manutenção dessa rede para que ela dure anos.

No entanto, parece que aqui no Rio de Janeiro, os governantes, ao longo das dezenas de anos que se passaram após a instalação dessa rede, se preocuparam mais em colocar o dinheiro no bolso do que investir na cidade. Aí não há Light ou CEG ou GVT que assegurem o bem estar dos bueiros. Aliás, é certo todos os cabos passarem pelo mesmo caminho? Será que essa logística não podia ter sido combinada de uma outra forma?

Há quantos anos esses bueiros foram implantados? Há quanto tempo estão sem manutenção? Sem essas respostas não dá para achar um só culpado quando os culpados são muitos e de empresas com interesses primordiais de lucro e que vão se esquivar de assumir qualquer culpa.

E da nossa cidade, quem cuida?