Essa conscientização é o caminho para que tenhamos, também aqui no Brasil, uma população que entenda o que é sustentabilidade de verdade, na sua forma mais simples e verdadeira (tentei colocar a ideia em um post anterior - Sustentabilidade: o que é isso), que saiba cobrar das autoridades governamentais políticas que tenham o cidadão como principal interessado e que respeitem nossos direitos a uma excelente qualidade de vida. E a comunicação pode ser uma grande ferramenta de transformação nesse sentido.

Parece que o novo primeiro ministro inglês tem uma opinião diferente sobre a inclusão da sustentabilidade nas metas do governo. Apesar de ter sido feito um documento de inserção das premissas sustentáveis no governo inglês (http://sd.defra.gov.uk/gov/vision/), membros do Comitê de Desenvolvimento Sustentável acham que não há uma preocupação em envolver os cidadãos comuns na questão da sustentabilidade. Isso está sendo combatido também pela Futerra, a agência de comunicação inglese totalmente voltada para a disseminação da sustentabilidade pelo mundo, http://www.futerra.co.uk/news/442, além dos cidadãos comuns que estão fazendo parte dessa discussão. A proposta de agência é criar um imposto de contribuição para a sustentabilidade, onde todos tenham que pagar e estejam envolvidos na questão. (http://www.bbc.co.uk/news/science-environment-12620647)
Agora, pense como seria legal se os brasileiros também tivessem essa força de colocar em discussão questões estruturais com o governo. Acho que temos alguns representantes brasileiros que fazem essa pressão, como é o caso da ONG Inverde es seus membros - http://inverde.wordpress.com/. Mas que força temos, se optamos por não nos corrompermos? O que será discutido no Rio+20 que vai acontecer aqui no Rio de Janeiro no próximo ano? Deveríamos ter uma população mais engajada nas questões de desenvolvimento sustentável após 20 anos da Eco-92, né?
Nenhum comentário:
Postar um comentário