sexta-feira, julho 20, 2012

Gratidão especial

Há tempos que quero escrever umas letras especiais para aqueles que fazem a diferença na minha vida. Pessoas que posso contar para rir e chorar, mas que nem sempre estão do meu lado. São aqueles que sabem respeitar as diferenças de pensamentos e com os quais vivemos aprendendo, reaprendendo e compartilhando sempre. Às vezes mais, outras vezes menos, mas não importa qual a frequência que nos vemos, sei, que quando encontrar de novo, ou falar, será, igualmente, especial.

Claro que a saudade existe. Mas se, para cada um buscar sua felicidade, tivermos que nos ver menos, estaremos sempre unidos nas boas lembranças e vou pensar nessas pessoas sempre. E quando bater a saudade de quem leva coisas boas dos encontros da vida, vou sorrir e lembrar, com todo o meu amor, dos amigos da minha vida!

Obrigada por fazerem parte da minha vida, cada um do seu jeito. Todos complementando a minha vida e a tornando mais rica todos os dias!


quinta-feira, julho 05, 2012

Sinais de fumaça ou era digital: o Rio está ficando para trás

Nos eventos de qualquer porte nos EUA, Australia ou na Europa, o acesso à rede de internet sempre (ou quase sempre) é disponibilizado aos participantes. No entanto, na Rio+20, esse evento internacional de importância exorbitante (ao menos na teoria) para toda a humanidade, quase não havia acesso ao sinal de internet. Já não havia uma rede de internet oficial do evento, o que em se tratando de democratização do conhecimento e transparência das informações (características da sustentabilidade política), fundamentais para a Rio+20, já foi um aspecto fracassado. Até a rede 3G também falhava (devido aos aspectos geográficos da localização do evento), impossibilitando que as informações sobre o evento fossem transmitidas ontime.


Me pergunto por que o Brasil e o Rio de Janero, especificamente, não se preocuparam em disponibilizar um acesso à internet para esse acontecimento histórico. Mais que isso, o acesso à  internet já deveria estar mais avançado por aqui, pela transparência das informações, democratização da educação e da comunicação. Num tempo de comunicação 3.0, ascensão do marketing 3.0 e das tecnologias mobile, e do marketing digital, não podemos ficar para trás nessa corrida. Afinal, temos que honrar o título do Brasil de um dos países em desenvolvimento mais importantes do BRIC!

Não será possível sediar grandes eventos, como os que vêm pela frente, sem uma preocupação em avançar no mundo digital e implantar tecnologia de ponta e uniformizada no país. E isso não é tão difícil e não é caro (em comparação ao que se gasta na destruição e construção de imensos equipamentos públicos)! (Mas é mais difícil de fazer o caixa 2)!

Já que os avanços em educação, saúde e segurança não são prioridades para os governos estadual e municipal do Rio, por favor, invistam em tecnologia! Se esses governos querem vender a cidade e usar o marketing da paisagem, que acrescentem o valor da tecnologia digital e do acesso universal. Dessa forma, o valor de mercado da cidade vai aumentar ainda mais!!!

Não basta ser Patrimônio Histórico Mundial da Paisagem...

#ficaadica

O que ficou da Rio+20?

A Rio+20 aconteceu e trouxe muita movimentação para a nossa cidade carioca. Eventos de arte, cultura, reflexão sobre o mundo que vivemos e os rumos que está tomando, discussões governamentais, encontros da diversidade, alegrias, passeatas, roubos, tudo isso aconteceu nas 2 semanas oficiais desse acontecimento histórico para a humanidade.

Mas pouco ficou resolvido ou foi encaminhado oficialmente, de fato. Infelizmente todas as nações que participaram desse encontro têm interesses muito divergentes em relação aos avanços nas questões do meio ambiente, economia e política e não querem ceder. E sem ceder, um país daqui e outro de lá, não tem sustentabilidade que de cabo de sustentar esse sistema mundial em que vivemos, onde o valor do capitalismo e dos ganhos financeiros e de símbolo de poder ganharam muito mais peso do que a própria vida das pessoas... Isso é saudável?

Eu fui a poucos dias desse evento enorme e só participei dos acontecimentos no Aterro e na Praia do Forte. Nessa pouca participação, tive a chance de assistir um debate sobre sustentabilidade e direitos humanos, no qual um pensador francês que participava falou que a falta de acesso a direitos humanos a que assistimos no mundo está ligada à falta de responsabilidade não assumida pelas nações e/ ou organizações. Ou seja, ninguém quer assumir os danos que causa, seja ao meio ambiente ou à economia. Então, logo, passa a culpa do uqe fez para a nação ou corporação que ficar de "boba" e levar a culpa. Isso é o que assistimos os EUA fazerem corriqueiramente, outras nações e empresas também têm essa atitude, como a Chevron, BP, Vale e tantas outras.

Será que a Rio+20, pelo menos trouxe a reflexão sobre essas questões tão importantes para a população em geral? OU será que nem isso?