Além disso, essa nova lei impede que as empresas produtoras de conteúdo também sejam distribuidores, abrindo espaço para as produtoras e distribuidoras independentes, e indo contra a formação de grandes monopólios nesse mercado.
Se de fato essa lei entrar em vigor, será muito bom para que surjam mais empregos e talentos no mercado audiovisual brasileiro, e, talvez, uma queda nos preços... Vamos acompanhar as notícias.
Para uma informação mais completa, segue a matéria veiculada na revista Carta Capital sobre essa nova lei.
Sob nova direção
O mercado de tv por assinatura aguarda com ansiedade a entrada em vigor do novo marco regulatório que promete mudar a cara do setor. Aprovada pelo Congresso Nacional em agosto de 2011, a Lei nº 12.485 unificou as regras para todas as tecnologias da TV paga, cabo óptico, satélite ou radiofrequência. Entre as principais novidades estão a abertura do mercado para as operadoras de telefonia, o fim das restrições à participação do capital estrangeiro e a criação de uma cota de três horas e meia de programação nacional por semana, inclusive para os canais estrangeiros, com 50% para produtoras brasileiras independentes.Segundo os especialistas, além de estimular a produção audiovisual, a legislação deverá atrair mais investimentos, com maior concorrência em um segmento marcado pela concentração. Com mais opções, supõe-se que os preços caiam e cresça o número de -assinantes, com a ampliação da rede de TVs por assinatura no País.
Do ponto de vista do negócio, o momento é positivo. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (-Anatel), a base de assinantes subiu 30% em 2011, indo a 12,7 milhões de pontos de acesso, ou 42 milhões de espectadores estimados, dos quais 18% são classificados como da classe C. O ritmo de crescimento da base é o principal responsável por outro dado positivo. Estima-se que o faturamento publicitário da TV paga (que representa até 15% da receita total) cresceu 20% no ano passado, atingindo 1,2 bilhão de reais. Um aumento significativo, comparado à expansão de 7% do bolo publicitário do País no mesmo período. ....
Leia a matéria toda aqui.
Um comentário:
Importane notícia. Pelo que vi a obrigatoriedade de programação com conteúdo nacional é de 3 horas e meia por semana, o que representa menos de 5% do do tempo total da programação. Independente da lei é importante que a fatia ocupada pela produção nacional aumente já que isso representará um forte incremento em toda a industria do audiovisual. A questão é como contornar a pressão das produtoras norte americanas que praticamente monopolizam esse mercado, e sufocam a emergência de novos produtores brasileiros. mais uma vez gostaria de parabenizá-la pela divulgação.
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