quinta-feira, fevereiro 23, 2012

Boas novas: indícios de abertura do mercado audiovisual da Tv paga à produção e comercialização nacional

Amigos produtores e distribuidores de filmes e conteúdos para a Tv paga, é possível que o mercado se abra mais para a produção nacional! Trata-se de uma nova lei, que deve entrar em vigor a partir de maio desse ano, que exige que os canais de Tv fechada tenham, pelo menos, 3h30m de conteúdos nacionais em suas grades.

Além disso, essa nova lei impede que as empresas produtoras de conteúdo também sejam distribuidores, abrindo espaço para as produtoras e distribuidoras independentes, e indo contra a formação de grandes monopólios nesse mercado.

Se de fato essa lei entrar em vigor, será muito bom para que surjam mais empregos e talentos no mercado audiovisual brasileiro, e, talvez, uma queda nos preços... Vamos acompanhar as notícias.
Para uma informação mais completa, segue a matéria veiculada na revista Carta Capital sobre essa nova lei.

Sob nova direção

O mercado de tv por assinatura aguarda com ansiedade a entrada em vigor do novo marco regulatório que promete mudar a cara do setor. Aprovada pelo Congresso Nacional em agosto de 2011, a Lei nº 12.485 unificou as regras para todas as tecnologias da TV paga, cabo óptico, satélite ou radiofrequência. Entre as principais novidades estão a abertura do mercado para as operadoras de telefonia, o fim das restrições à participação do capital estrangeiro e a criação de uma cota de três horas e meia de programação nacional por semana, inclusive para os canais estrangeiros, com 50% para produtoras brasileiras independentes.
Segundo os especialistas, além de estimular a produção audiovisual, a legislação deverá atrair mais investimentos, com maior concorrência em um segmento marcado pela concentração. Com mais opções, supõe-se que os preços caiam e cresça o número de -assinantes, com a ampliação da rede de TVs por assinatura no País.
Do ponto de vista do negócio, o momento é positivo. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (-Anatel), a base de assinantes subiu 30% em 2011, indo a 12,7 milhões de pontos de acesso, ou 42 milhões de espectadores estimados, dos quais 18% são classificados como da classe C. O ritmo de crescimento da base é o principal responsável por outro dado positivo. Estima-se que o faturamento publicitário da TV paga (que representa até 15% da receita total) cresceu 20% no ano passado, atingindo 1,2 bilhão de reais. Um aumento significativo, comparado à expansão de 7% do bolo publicitário do País no mesmo período. ....

Leia a matéria toda aqui.

Um comentário:

viniciusbrasileiro disse...

Importane notícia. Pelo que vi a obrigatoriedade de programação com conteúdo nacional é de 3 horas e meia por semana, o que representa menos de 5% do do tempo total da programação. Independente da lei é importante que a fatia ocupada pela produção nacional aumente já que isso representará um forte incremento em toda a industria do audiovisual. A questão é como contornar a pressão das produtoras norte americanas que praticamente monopolizam esse mercado, e sufocam a emergência de novos produtores brasileiros. mais uma vez gostaria de parabenizá-la pela divulgação.