terça-feira, abril 10, 2012

Atrocidades do metrô

Cada dia mais quem usa o metrô percebe que a famosa frase "Permaneça atrás da linha amarela para sua segurança" não tem quase efeito nenhum. Pessoas se espremendo para ficarem na primeira linha de quem entra no vagão e disputa, na liderança, por um assento é o que mais se vê. Aí não tem mais faixa colorida ou setas coloridas no chão, indicando o local de entrada e saída nos carros, que dê jeito. Nessa hora, a de ida e volta para o trabalho especificamente (no horário comercial),
a vida vale menos que um assento no metrô do Rio de Janeiro.

E aí é entendível que o metrô, como instituição, se vanglorie da sua supervalorização para menosprezar o direito a transporte de segurança para seus clientes?


É bacana ver pessoas se espremendo e correndo em busca de um assento no vagão do metrô, muitas vezes esbarrando nos outros e causando acidentes?


E ainda, é possível esse mesmo metrô aumentar o valor da passagem tendo um serviço que não atende a demanda da cidade?

Além de ter mais usuários do que pode atender, das filas imensas no micro espaço para entrada no vagão, da falta de uma campanha educativa para os usuários (que poderia funcionar), é recorrente estar viajando no metrô e logo vir uma freada brusca no meio do trajeto, precedida, imediatamente, de um pedido de desculpas do condutor (o que irrita o usuário ainda mais). Outra atitude recorrente é, devido ao apinhamento de pessoas no vagão e à falta de lugares para tanta gente em pé se segurar, a utilização das placas de ferro estruturais dos carros como fonte de segurança dos passageiros.

Resta a dúvida se os funcionários do MetrôRio utilizam o serviço de transporte que vendem. Talvez se usassem mais iriam ver as falhas do sistema e o quanto isso contribui para a falta de segurança desse meio de transporte.

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