sexta-feira, abril 13, 2012

Uma mentira contada várias vezes vira verdade

Não é que esse ditado bem que é uma verdade muito verdadeira.

Há muito ouvimos falar do desmatamento na Amazônia, da pobreza do país, de que estAMOS acabando com os nossos recursos naturais etc. Mas, peraí? EstAMOS se refere a quem? Nós brasileiros ou aos outros países americanos e europeus que compraram ou se apossaram de grandes quantidades de terras na Amazônia, dizendo que estavam fazendo pesquisas e tal e, na verdade, acabam ficando e brigando pela posse das nossas terras? E eles sim, levam nossos recursos naturais, desmatam nossa floresta amazônica, se acham no direito de patentear nossas espécies da floresta...

Não é que os brasileiros não desmatem ou cuidem muito bem de seus território, no que diz respeito à natureza, mas é verdade que a presença estrangeira nas terras Amazônicas tem crescido exponencialmente, segundo os dados presentes no vídeo a seguir. E o mais engraçado é que esses estrangeiro têm índices nacionais de desmatamento, emissão de carbono etc muito maiores do que o do Brasil.

Tomara que esses países venham ao Brasil na Rio+20 e discutam, de forma transparente, a questão da preservação da biodiversidade no Planeta (incluindo, sim, todos os países e cantos deste Planeta Terra) e a manutenção das áreas verdes de onde, por um acaso, forem extraídos os recursos naturais. Utopia? Não. Trata-se de um pedido para que os governantes de todas as partes do mundo comecem a pensar de forma holística e compartilhada na vida que querem proporcionar às pessoas de ses países.

Não adianta ficar de olho nas riquezas da Amazônia e querer tornar-se dono de tudo o que é do Brasil e, depois, vir com um discurso de nação sustentável e de preservação ambiental... Isso não vai colar. As pessoas estão ficando cada vez mais conscientes e seguras de seus papéis de monitorar o trabalho de seus governantes, de buscar informações corretas, enfim, a torre dos livros proibida, muito emblemática para mim no filme "O nome da Rosa", começa a cair e se abrir. Talvez não haja mais espaço para tanta enganação política. Não para consciências que pensas em sustentabilidade...

Sei que, para isso, tem que haver uma quebra de paradigma e uma transformação na forma de pensar e agir de cada um e de todos ao mesmo tempo. Tem que ser uma mudança de dentro para fora. Por isso defendo a ideia de que não há como termos governantes pensando fora da linha da sustentabilidade num ano de Rio+20 e no século XXI, apesar de ter noção de que esse pensamento ainda deve ser muito semeado no Brasil e no mundo. Mas, tenho certeza que somos um dos países mais conscientes da relevância da natureza para a manutenção da vida e da importância da preservação da biodiversidade quando comparado a países super desenvolvidos.

Apenas torço para que menos e menos políticos vendam a Amazônia, para que brasileiros acreditem na riqueza que ainda há nas nossas terras e protejam-na e para que tudo isso seja discutido, em junho, na Rio+20.

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