
Não é que os brasileiros não desmatem ou cuidem muito bem de seus território, no que diz respeito à natureza, mas é verdade que a presença estrangeira nas terras Amazônicas tem crescido exponencialmente, segundo os dados presentes no vídeo a seguir. E o mais engraçado é que esses estrangeiro têm índices nacionais de desmatamento, emissão de carbono etc muito maiores do que o do Brasil.
Tomara que esses países venham ao Brasil na Rio+20 e discutam, de forma transparente, a questão da preservação da biodiversidade no Planeta (incluindo, sim, todos os países e cantos deste Planeta Terra) e a manutenção das áreas verdes de onde, por um acaso, forem extraídos os recursos naturais. Utopia? Não. Trata-se de um pedido para que os governantes de todas as partes do mundo comecem a pensar de forma holística e compartilhada na vida que querem proporcionar às pessoas de ses países.
Não adianta ficar de olho nas riquezas da Amazônia e querer tornar-se dono de tudo o que é do Brasil e, depois, vir com um discurso de nação sustentável e de preservação ambiental... Isso não vai colar. As pessoas estão ficando cada vez mais conscientes e seguras de seus papéis de monitorar o trabalho de seus governantes, de buscar informações corretas, enfim, a torre dos livros proibida, muito emblemática para mim no filme "O nome da Rosa", começa a cair e se abrir. Talvez não haja mais espaço para tanta enganação política. Não para consciências que pensas em sustentabilidade...
Sei que, para isso, tem que haver uma quebra de paradigma e uma transformação na forma de pensar e agir de cada um e de todos ao mesmo tempo. Tem que ser uma mudança de dentro para fora. Por isso defendo a ideia de que não há como termos governantes pensando fora da linha da sustentabilidade num ano de Rio+20 e no século XXI, apesar de ter noção de que esse pensamento ainda deve ser muito semeado no Brasil e no mundo. Mas, tenho certeza que somos um dos países mais conscientes da relevância da natureza para a manutenção da vida e da importância da preservação da biodiversidade quando comparado a países super desenvolvidos.
Apenas torço para que menos e menos políticos vendam a Amazônia, para que brasileiros acreditem na riqueza que ainda há nas nossas terras e protejam-na e para que tudo isso seja discutido, em junho, na Rio+20.
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